sábado, 25 de julho de 2015

'Selma: A Marcha da Liberdade': Chega a Portugal a história por detrás do Direito ao Voto Universal


A história do Direito ao Voto Universal começou em Selma.

Selma: A Marcha da Liberdade (2014), de Ava DuVernay, simboliza uma das mais importantes vitórias contra a segregação racial e pela defesa dos direitos da comunidade negra dos Estados Unidos. 

O filme conta a história dos três meses que antecedem a marcha de Selma, uma pequena cidade do sul do país, uma demonstração de poder negro que em 1965 levou a que o então Presidente Lyndon B. Johnson fizesse aprovar a Lei dos Direitos ao Voto. Martin Luther King Jr., Malcolm X ou Mahalia Jackson são algumas das figuras históricas da comunidade negra retratadas em Selma: A Marcha da Liberdade

Com um elenco de luxo onde se incluem David Oyelowo, Tom Wikinson, Tim Roth e Oprah Winfrey, o filme conquistou a crítica e foi ainda nomeado a dois óscares, para Melhor Filme e para Melhor Canção Original (que ganhou, com Glory, por John Legend). Selma: A Marcha da Liberdade, uma estreia poderosa sobre uma história de coragem, a não perder domingo, 26 de julho, no TVCine 1, às 21h30. 

Os cerca de 80 quilómetros da marcha de Selma em direção a Montgomery, Alabama, forma um marco na história da luta pelo direito ao voto da comunidade negra dos Estados Unidos na década de 1960. A marcha fazia parte de um plano alargado de demonstração de força mas sem recurso a violência, que incluía outras manifestações, mas foi este percurso que garantiu a conquista de um direito básico de todos os seres humanos que é o acesso ao voto em democracia. 

Selma: A Marcha da Liberdade retrata a preparação desta campanha, as conversações entre Martin Luther King Jr. e o Presidente democrata Lyndon B. Johnson, os vários obstáculos que teve que ultrapassar, mas sobretudo a não cedência à violência física. Foi pela força do caráter e das palavras, foi o apelo às massas e a congregação de esforços, foram este os fatores que permitiram que o sufrágio universal, independentemente do género, da cor ou do nível educacional, fossem tornados realidade em 1965. Em 2015, 50 anos depois, o Presidente Barack Obama, o primeiro presidente negro dos Estados Unidos, liderou uma cerimónia em Selma para relembrar que o caminho ainda não está terminado, que a marcha ainda não está completa, que a corrida ainda não foi ganha. 

Selma: A Marcha da Liberdade, um filme histórico que nos faz lembrar que 50 anos depois a cor da pele ainda é um fator de discriminação. Uma estreia absoluta a não perder a 26 de julho, no TVCine 1, às 21h30. 




Awesome Staff, Editor 
@awesomeeagain

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