“Estamos muito orgulhosos de contar com Spielberg entre nós”, referiram os organizadores do festival francês, realçando o largo espectro e as causas que os trabalhos do realizador norte-americano abraçam, “entre filmes de entretenimento e reflexões sérias sobre história, racismo e a condição humana”.
O anúncio surge dias depois de “Lincoln”, de Steven Spielberg, ter saído da noite dos Óscares sem as estatuetas para as principais categorias para as quais estava nomeado, entre as quais a de melhor filme, conquistada por “Argo”.
“É uma honra e um privilégio presidir ao júri de um festival que prova, repetidamente, que o cinema é a linguagem do mundo”, declara Steven Spielberg no comunicado oficial divulgado.
A relação de Spielberg com Cannes é longa. A sua primeira longa-metragem para cinema, “Asfalto Quente”, conquistou o prémio de melhor cinematografia em 1974 e o realizador já terá sido convidado para integrar o júri inúmeras vezes, mas terá recusado por estar em rodagem.
No ano passado, o júri de Cannes foi presidido pelo realizador italiano Nani Moretti.
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